O cigarro é nocivo para os implantes dentários.

O cigarro é nocivo para os implantes dentários.
Muitos fumantes acabam perdendo implantes dentários e tendo outros problemas bucais, pelas
substâncias presentes no cigarro.
O cigarro apresenta mais de quatro mil substâncias tóxicas conhecidas, incluindo monóxido de
carbono, cianeto de hidrogênio, radicais oxidantes reativos, nicotina e um grande número de
carcinógenos. Além de possuir efeito psicoativo e levar ao vício, o consumo de cigarros afeta a
cicatrização e pode colocar em risco o sucesso de procedimentos como enxertos ósseos e implantes
dentários.
Ao realizar o implante dentário, portanto, o paciente fumante deve procurar abandonar esse
hábito do tabagismo, mesmo que momentaneamente, tendo a consciência que pacientes que
fumam aumentam os riscos de insucesso em 20%. Pessoas que fumam apresentam um maior risco
de infecção pós-cirurgia, também têm uma cicatrização mais lenta e problemas na fixação do
implante dentário ao osso.

Em conjunto, o cigarro apresenta diversas ações negativas na cavidade bucal. Os maiores problemas
ocasionados são: alteração do ambiente oral e tecidos gengivais, peri-implantite (inflamação dos
tecidos que circundam o implante), sangramento, além de alterações tanto no metabolismo ósseo
quanto na resposta inflamatória e imunológica. O tabaco pode estar relacionado inclusive ao câncer
bucal.

Como o fumo prejudica o implante dentário?
A ação negativa do fumo sobre implantes dentários se dá pela capacidade que o cigarro possui de
provocar alterações no tecido ósseo que circunda o implante, ou seja, o osso alveolar. Dentre essas
alterações, pode-se citar a vasoconstrição, que compreende a diminuição do calibre dos vasos
sanguíneos, com consequente redução do fluxo de sangue para a região. Essa redução limita a
chegada de nutrientes para o osso, comprometendo a capacidade de cicatrização, sobretudo após a
colocação de um implante, podendo resultar na necrose óssea.
O tabaco é ainda capaz de acelerar a perda de tecido ósseo. Acredita-se que a taxa de perda óssea
marginal ao redor dos implantes é cerca de três vezes maior em indivíduos fumantes e que esse
grupo apresenta maior incidência de complicações pós-cirúrgicas. Além disso, a inalação da sua
fumaça influencia negativamente a densidade do osso preexistente e a qualidade do novo osso
formado ao redor de implantes. Acrescenta-se ainda o dano que o tabaco causa ao sistema
imunológico, comprometendo os mecanismos de defesa do organismo e o prejuízo na resposta
inflamatória, o que afeta diretamente a cicatrização.

Considerações finais.
É perceptível um consenso entre os autores na literatura que o fumo é considerado um fator de
risco para doenças periodontais, bem como para o desenvolvimento de peri-implantite, e, portanto
pode afetar a taxa de sucesso no tratamento com implante dentário. A combinação de pacientes
periodontalmente comprometidos e tabagistas pode reduzir a osseointegração do implante.
Não há dúvidas de que o fumo é prejudicial à saúde em geral. Pode-se dizer então, que os efeitos
negativos do tabaco e de suas substâncias tóxicas à cavidade oral, antes e após a inserção do
implante, fortalecem a ideia de que o profissional deve reforçar a ideia ao paciente e informar so
a possibilidade de mau prognóstico, assim como fazer uma avaliação de controle e manutenção,
para diagnosticar sinais de doença ou impedir a progressão da mesma.
A saúde geral esta interligada com a saúde bucal, então é necessário praticar bons hábitos e deixa
o consumo do cigarro que tantos males podem causar.
Dentes bem cuidados com visitas regulares ao dentista podem prevenir muitas situações de
desconforto, por este motivo sempre recomendamos aos nossos pacientes que cuidem da sua
higiene bucal com carinho e retornem nas consultas de manutenção a cada 06 meses.

Instituto Kopp Odontologia.
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