Se você é dentista, já deve ter atendido muitos pacientes odontofóbicos, mas você sabe a que é uma fobia?
Segundo a DSM, a Manual de Transtornos Mentais, as pessoas tem uma fobia quando sentem um medo ou ansiedade intensos e persistentes, muitas vezes excessivo e irracional quando são confrontadas com a possibilidade de enfrentarem o objeto ou situaçãa que é alvo da fobia.
Acometem de 7 a 11% da popuIação.
E dividida em Fobia Especifica, quando o objeto do temor é claramente discernível, como ir ao dentista, e Fobia Social, quando o medo se relaciona com o desempenho em frente a outras pessoas, como falar em público.
Nossos pacientes, então, têm uma Fobia Específica e essa fobia leva a uma evitação e uma tentativa de esquiva de tudo que se referir ao dentista. Eu costumo dizer que pacientes fóbicos só vão ao consultório quando a dor é maior que o medo, e como o medo é muito grande, a dor precisa ser enorme. E, na maioria das vezes, depois que a dar passa, depois que se faz a abertura do canal, a pessoa não volta mais, ou vem em uma consulta e falta duas. Já viram isso acontecer?
As Fobias Especificas se dividem em alguns subtipos, e a odontofobia se encaixa no tipo sangue- injeção-ferimento. O interessante é que 75% das pessoas que tem esse tipo de fobia já apresentaram uma síncope vasovagal ao ser confrontadas com seu medo. Isso explica o fato de pacientes fóbicos passarem mal com frequência nos nossos consultórios.
A boa notícia é que existem várias técnicas que podem ser usadas para acalmar esse tipo de paciente, e se você quiser conhecê-las venha ao nosso curso de Medo de Dentista- Técnicas para a dia a dia do consultório nos dias 24 e 25 de Junho de 2016 aqui no Instituto Kopp.
Daniela Franzen – Cirurgiã-Dentista e Psicóloga