Sabia que além da questão estética, muitas vezes ignorada quando se trata de um dente de trás, “ou
posterior”, como costumamos falar, a ausência dentária influencia em muitos outros aspectos
importantes para a saúde?
Absorção de nutrientes durante a alimentação, digestão, eficiência mastigatória, alinhamento de
toda a arcada dentária, manutenção dos contornos naturais do rosto, preservação dos dentes
vizinhos, fala… enfim estes são apenas alguns dos aspectos impactados,
Ausência Dentária é uma situação mais comum do que se imagina. Estima-se que metade dos
brasileiros acima dos 45 anos vivem com a falta de um ou mais dentes. E muitos enfrentam esta
situação há anos. Seja por vergonha, medo da dor, por acreditar que o implante dentário é um
procedimento caro, por estarem acostumadas com esta condição… enfim, o fato é que muitas
pessoas convivem com ausências dentárias há anos sem buscar uma solução.
Mas, para ajudar esclarecer as dúvidas que envolvem a recuperação do dente perdido e te ajudar a
tomar uma ação para solucionar o problema, conversamos com o Especialista e esclarecemos as
principais dúvidas ara você:
O Dr. Gino Kopp é o Cirurgião-Dentista líder da equipe multidisciplinar do Instituto Kopp. Um dos
profissionais que mais realizou implantes no Brasil, ele tem mais de 18.000 implantes instalados
com sucesso. É fabricante dos Implantes Kopp e professor com mais de 26 anos dedicados à
reabilitações com implantes bucais.
Tenho ausência dentária há anos? O que fazer?
Hoje existem técnicas muito seguras, confiáveis, e eficazes para a substituição de dentes perdidos.
Os implantes dentários, por exemplo, são pinos de titânio instalados no tecido ósseo e servem de
base para a aplicação de coroas que são dentes artificiais muito parecidos com os naturais e
devolvem todas as qualidades funcionais, estéticas, e especialmente, a autoestima e autoconfiança
para os paciente.
Nestes casos em que a ausência dentária aconteceu há muitos anos, pode ser necessário um
enxerto ósseo. Isso acontece porque com a ausência do elemento dentário por um longo período,
nosso corpo pode entender que aquele osso não é mais necessário e reabsorve-lo. Aí, é necessário
um procedimento para correção da estrutura que vai suportar o implante antes da cirurgia. Mas, eu
desenvolvi uma técnica exclusiva que aplico em meus pacientes e ensino nos cursos que ministro
em todo o país e na américa latina que garante mais conforto e segurança para o procedimento. Ou
seja, os procedimentos hoje estão muito mais modernos, eficazes e menos dolorosos.
O importante é dar o primeiro passo e marcar a consulta de avaliação com o Cirurgião-Dentista para
que ele possa avaliar seu caso e começar seu tratamento.
Como funciona o implante dentário?
Existem diferentes tamanhos e modelos de implantes dentários e a escolha do Cirurgião-Dentista
depende da área e da qualidade óssea. O parafuso é fabricado em titânio puro e aplicado ao tecido
ósseo, porém, como esse material é biocompatível, o organismo não identifica que ele foi colocado
no orifício aberto pela broca e tenta fechar o espaço. O preenchimento deste orifício pelo osso trava
o implante e provoca o que denominamos ‘osseointegração’.
A partir daí, o implante está fixado ao osso e pronto para receber a coroa ou dente artificial que vai
substituir o dente natural em quase todas as suas funções.
Vou sentir dor, doutor?
Essa é uma das perguntas que mais ouço. Mas, embora pareça complexo, o procedimento é muito
simples e praticamente indolor.
Durante o procedimento o paciente estará anestesiado e o pós-operatório é bastante tranquilo. Na
maioria dos casos apenas uma medicação anti-inflamatória é necessária.
E todo mundo pode fazer implante dentário?
Não. Crianças e adolescentes que ainda estão em fase de crescimento devem aguardar. Além disso,
uma boa saúde geral é uma condição necessária para a instalação do implante, então, existem
algumas condições que impedem o procedimento:
- Diabetes não compensadas;
- Hipertensão não controlada;
- Pacientes com problemas cardíacos que não seguem o tratamento;
- Pessoas que usam medicamentos que afetam a cicatrização óssea;
- Pacientes que fazem radioterapia ou outro tratamento para o câncer.
Implantes dentários, o que pode dar errado?
Bem, isso é assunto até para fazermos um outro post aqui para o blog. Porém, em resumo, o mais
comum é ouvirmos falar em ‘medo de rejeição’. Mas, esta possibilidade não existe porque o material
do pino é absolutamente biocompatível.
Se algo pode dar errado são questões relacionadas a qualidade do osso, problemas de saúde
descompensada, mas, não rejeição.
Sabemos que este assunto gera muitas dúvidas, mas, nosso principal objetivo é a conscientização
de que a ausência dentária vai muito além de questões estéticas. Perder um dente altera sua face,
sua digestão, seu alinhamento dentário…
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comentários.