A falta de dentes gera problemas graves psicológicos e físicos. A demora na reposição dentária
pode causar perda no volume ósseo, impossibilitando a colocação do implante. Portanto, é
necessário a realização de um enxerto ósseo particulado.
O enxerto ósseo nada mais é que a reposição do osso comprometido pela falta de dentes. Para isso,
existem algumas técnicas, como o enxerto com osso autógeno. Ele consiste na retirada de um osso
de alguma parte do corpo do paciente e a colocação do mesmo no local afetado. Mesmo sendo a
opção com o melhor resultado, muitos fatores dificultam a sua aplicação. Por exemplo, tempo de
procedimento, habilidade do operador, maior morbidade, entre outros.
Uma opção mais viável e de resultado muito satisfatório é o enxerto ósseo particulado modificado,
criado pelo Dr. Gino Kopp em 1996. Nela, é colocado um osso homólogo, ou seja, biomateriais.
Nessa técnica, não é utilizada parafusos de fixação e membranas.
ENXERTO ÓSSEO PARTICULADO- A TÉCNICA
Osso homólogo
Existem vários tipos de enxertos ósseos como o, que é um material de espécie humana proveniente
de banco de tecidos devidamente regulamentado e que, embora também tenha questões a serem
observadas para o sucesso do procedimento, elimina todos os transtornos decorrentes das duas
cirurgias que envolvem enxerto autógeno. Porém, nas técnicas tradicionais, em algumas situações
este osso precisava ser esculpido e trabalhado, o que fazia com que as cirurgias fossem complexas e
demoradas.
Além destes, existem ainda os enxertos xenógenos, que são de outras espécies, onde o mais
utilizado é o bovino. E por isso você pode encontrar no ‘Dr. Google’ casos tratados com este tipo de
Dr. Gino Kopp desenvolveu em 1996, em seus estudos
com implantes, a técnica do Enxerto Ósseo Homólogo
Particulado Modificada, que fez dele um profissional
reconhecido no Brasil e no exterior.
A técnica é muito simples, minimamente invasiva e
apresenta resultados surpreendentes com menos dor,
menos inchaço, menos desconforto, Além disso o enxerto
ósseo particulado pode ser realizado de forma previsível e
sem os riscos de complicações que envolvem o enxerto
autógeno, embora a qualidade final do osso seja
absolutamente similar. Como resultado, percebe-se
volume satisfatório para colocação do implante, tempo de
execução reduzido, facilidade técnica, ausência de morbilidade e ótima adaptação do enxerto. Mais
importante, o enxerto ósseo particulado modificado pode ser usado tanto em casos de defeitos
pequenos, quanto em defeitos extensos, até compreender a mandíbula inteira.
Outra grande vantagem da técnica desenvolvida pelo Dr. Gino Kopp é que o paciente não precisa se
expor a longos períodos de procedimento, passar por internações hospitalares ou anestesias gerais.
Além disso, caso por algum motivo aconteça a exposição do enxerto ósseo, com a técnica
desenvolvida pelo Dr. Gino Kopp você não perde todo o procedimento, apenas aquele local que foi
exposto e depois cicatriza novamente. Enquanto que em outras técnicas, caso aconteça a exposição
do enxerto, é preciso remover tudo e repetir o processo cirúrgico novamente.
Segundo Kopp apud. Rocha e colaboradores, o uso de ossos homógenos fizeram com que as
cirurgias fossem menos traumáticas e a recuperação muito mais rápida que com osso autógeno.
Pois, não houve a necessidade de reabilitação, tampouco acesso cirúrgico à área doadora.
O enxerto ósseo particulado vem sendo usado há anos por vários implantodontistas como uma
forma segura de devolver o bem-estar, sorriso e qualidade de vida aos seus pacientes.
Cirurgiões-dentistas interessados na área podem aprender a técnica. Acesse aqui e receba
informações sobre 0 38 curso do Instituto Kopp: ‘Técnica de Enxerto ósseo Particulado”. Vamos te
ensinara teoria e a prática desta técnica que revolucionou a odontologia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOPP, G. Reconstrução óssea de maxila atrófica utilizando a técnica de enxerto ósseo homólogo
particulado modificada-caso clínico. Odonto Magazine 2012; 1 5(14):42-46.